terça-feira, 23 de outubro de 2012

Um Maracanã bem longe do Rio de Janeiro


O futebol da Sérvia já teve dias melhores

Hoje vive um dos piores momentos da sua história, tanto com os clubes, quanto em sua seleção

Nas eliminatórias para a Copa do Mundo, a Sérvia tem apenas quatro pontos, após quatro rodadas

A maioria dos brasileiros, quando pensa na Sérvia, automaticamente pensa em Petkovic


Jogador habilidoso que teve rápida passagem pelo Real Madrid, veio ao Brasil e fez sucesso no Rio de Janeiro, embora tenha passado por nada menos do que sete clubes brasileiros: Vitória, Flamengo, Vasco, Fluminense, Goiás, Santos e Atlético Mineiro

Foi tema do filme “O Gringo”, do diretor sérvio Darko Bajic


Na Sérvia, Petkovic jogou no Estrela Vermelha, que tem como rival, o Partizan, clube este, que tem como sua casa, o Estádio do Partizan, é o atual pentacampeão do país

Mas a maior curiosidade vem do local onde o Estrela Vermelha manda seus jogos
O estádio, o maior da Sérvia, leva o nome de... Maracanã !

Construído em 1927, quando ainda não existia o Maracanã original, pertencia originalmente ao extinto FC Iugoslávia, e foi reconstruído em 1963, e desde então leva este nome por ser o maior estádio do país, com capacidade para 95 mil espectadores na época. Hoje o “Maracanã abriga 55 mil torcedores, por conta de exigências da UEFA

                                 O "Maracanã" da Sérvia, casa do tradicional Estrela Vermelha

[Colaboração: Dragan Stamenkovic]

4 comentários:

  1. Não vi o filme, mas a vida do grande "Pet" dá uma película das boas.

    Não conheço bem a história do futebol brasileiro para afirmar com certeza, mas duvido que tenha havido estrangeiro mais bem-sucedido em gramados brasileiros. Por exemplo, Figueroa, Romerito, Beckenbauer e Eusébio, seus colegas de Calçada da Fama no Maracanã, não chegam nem perto de merecer tanto quanto ele a homenagem pela atuação no Brasil ou nem sequer atuaram por aqui.

    Mais do que sua habilidade nas cobranças de falta, era impressionante sua especialidade em cobranças de escanteio, incluindo muitos gols olímpicos. É como diz o funk: "É o Pet! O rei do olímpico e o goleiro nem se mete".

    Lamentável que não tenha tido sorte na Europa e, talvez por isso, não tenha também recebido o reconhecimento do seu país original (porque adotou o Brasil).

    Tenho certeza que a escalação de "Perebovic" no elenco do Tabajara Futebol Clube, ao lado de Ruinzinho Gaúcho, Ruinvaldo, Kokô e Cristiano Depilaldo, foi mais uma homenagem do que uma crítica.

    É o Pet. É o Pet! É o Pet! Parabéns pelo post.

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  2. Excelente post, um dos principais destaques estrangeiros da história do futebol brasileiro.

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  3. A colaboração do amigo sérvio [radicado no Rio Grande do Sul] Dragan Stamenkovic foi fundamental para apurar alguns dados.

    Aos pucos, este blog vai tendo novos colaboradores, tanto escrevendo, como Christian "Grego" Avgustopoulus, Guilherme Moraes, Moisés Arruda, quanto sugerindo pautas e pesquisando, como o já citado Dragan, o alemão [radicado no Rio de Janeiro] Georg von Bülow, e tantos outros !

    Muito obrigado !

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