Craques do Marketing
O time norte-americano, apesar das inúmeras conquistas no seu país, era mais uma jogada de marketing para promover o futebol, ou melhor, o soccer, na terra do Tio Sam do que propriamente uma equipe com pretensões esportivas.
Para tanto, seus criadores e dirigentes, amparados em recursos da gravadora Warner Communications (atual Time Warner), formaram um time de estrelas do futebol em fim de carreira, mas com prestígio suficiente para chamar a atenção para a incipiente e inexpressiva liga norte-americana.
Como dinheiro não era problema, o New York Cosmos chegou a contar em seu elenco com Beckenbauer, Eusébio, Cruyff e nada menos do que com o rei Pelé, além de muitas outras estrelas menores.
Empate histórico
No histórico confronto amistoso com o Fast de Manaus, que terminou empatado em 0x0, o Cosmos já não contava com Pelé, que encerrara a carreira e a participação no clube norte-americano, em 1977, com uma vitória (2x1) diante do seu ex-time, o Santos. Na verdade, o Rei jogou meio-tempo por cada time.
O Vivaldão teve naquele dia o maior público da sua história, cerca de 56 mil pessoas. Seu gramado recebeu nomes como Carlos Alberto Torres, Beckenbauer, Romerito, Chinaglia (todos pelo Cosmos) e o tricampeão de 1970 Clodoaldo, principal atração do Fast.
Texto de Moisés Arruda
Excelente post, não sabia que o Cosmos esteve no Brasil.
ResponderExcluirExcelente texto e trabalho de pesquisa de Moisés Arruda!
ResponderExcluirEsta pode ter sido a partida mais importante da Região Norte em toda a história do futebol daquele imenso território!